segunda-feira, 27 de maio de 2013

Ao romper da Manhã


Quem pode medir o interior do coração e o que está contido nele?
E a intensidade daquilo que lá dentro guardamos, quem pode saber?
Qual o limite da "auto-inconsciência"? Até onde convivemos ou fazemos o mal sem conseguir perceber-nos como maléficos? Onde fica esse limite entre a auto-preservação e a auto-consciência?

As palavras, aprendi desde cedo a temer e desconfiar delas. Pois basta ter um pouco de talento para saber como combiná-las e fazê-las soar tão harmoniosa e poeticamente para que estas possam se revestir de um efeito dissimuladamente arrasador. É uma espada de dois fios : com elas [revestidas da verdade] podes fazer teu irmão, o amigo mais feliz e agradecido. E com a mesma, podes envenenar a alma de outrem, fazendo-lhe danos que perdurem até matá-lo espiritualmente.


"A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto."